A Casa de Repouso iniciou o acolhimento de residentes em 1991. Foi obra da provedoria de Manuel Pais Vieira Júnior nos finais dos anos 80, provedor que hoje lhe empresta o nome em homenagem das gerações seguintes ao seu legado, material e imaterial.
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É que, para além das obras físicas, a sua provedoria marcou indelevelmente a identidade da própria instituição, outorgando-lhe um empreendedorismo e capacidade de risco que passou a cingir a postura das subsequentes Mesas Administrativas. Também a Casa de Repouso se distingue por ser percussora das demais congéneres que foram nascendo nas décadas seguintes. Destina-se a residência permanente ou temporária de pessoas idosas, funcionando em edifício autónomo, construído especificamente para esta finalidade. Vocacionado para prestar serviços assistenciais e alguns cuidados de saúde primários, em ambulatório, acolhe pessoas de todo o país, economicamente solventes, mas socialmente vulneráveis ou fisicamente inábeis ao próprio cuidado. O equipamento está localizado em perímetro urbano central, com excelente acessibilidade a equipamentos de saúde, comércio e lazer. O próprio enquadramento urbanístico do edifício merece realce pois, apesar da centralidade urbana, assoma em área belamente ajardinada, com percursos pedestres que miscigenam zonas frescas, de sombreamento por pérgula, com zonas soalheiras, sempre com fraco ou nulo transito automóvel. O facto de os destinatários serem pessoas economicamente capazes justifica o não enquadramento por Acordo de Cooperação com o Instituto de Segurança Social IP. O edifício tem capacidade para 85 residentes, distribuindo-se em 55 frações residenciais autónomas – das quais 32 são da tipologia “Suíte” e outras 23 da tipologia “Quarto” – e espaços comuns diversos, destinados à alimentação, à prestação de cuidados, ao lazer e recreio. Desde o início revelou forte procura e impacto regional, com candidatos de todo o país a procurarem os seus serviços, sendo ainda hoje comum encontrar residentes provenientes de concelhos tão díspares e distantes como Chaves, Sesimbra, Lisboa ou Porto.
