Em fevereiro de 1992 o Centro de Acolhimento Temporário Oliveira Júnior recebeu os primeiros menores cuja institucionalização tinha sido declarada por tribunal. Trata-se de mais um equipamento sito no complexo social principal da Misericórdia, contíguo ao Lar de Idosos São Manuel, Casa de Repouso Manuel Pais Vieira Júnior e Abrigo Infantil das Laranjeira, todos edificados num período de 12 anos, na sequência da reorientação estratégica para a área da Ação Social.
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A denominação “Oliveira Júnior” homenageia o primeiro provedor e a aguda sensibilidade que lhe era conhecida, para proteger “crianças desvalidas”, como bem testemunha a história de vida da benemérita Flávia Augusta de Almeida. O Centro de Acolhimento Temporário é uma obra de enorme alcance social. Com capacidade para receber 30 menores, nasce do desafio da Direção-geral dos Serviços Tutelares de Menores, do âmbito do Ministério da Justiça, e da própria Segurança Social, desafio prontamente abraçado pela Misericórdia, com o apoio da Câmara Municipal de São João da Madeira. Pretendia-se a instalação, no distrito de Aveiro, de uma rede de Centros de Acolhimento Temporário, que recebessem crianças em situação de risco social, promovendo o seu crescimento integral equilibrado. O equipamento da Misericórdia de São João da Madeira destina-se a crianças de ambos os géneros, com idade dos 4 aos 14 anos, procedentes de qualquer concelho do distrito de Aveiro. Foi também obra muito acarinhada pelo provedor Sidónio Pardal, que lá fez constar um painel em azulejo figurando o famoso pedagogo suíço do século XVIII, Johann Pestalozzi, e um outro com o lema “deve-se á criança o máximo respeito”, do poeta latino Juvenal, que inspira a Convenção sobre os Direitos da Criança. Está enquadrado por Acordo de Cooperação com o Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social IP.